RESUMO
OBJETIVO: avaliar o efeito do tamoxifeno no perfil lipídico e renal de ratos controles e diabéticos. MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos fêmeas Wistar (180-220g peso corporal), divididos randomicamente em 4 grupos: C (n=10, receberam veículo), T (n=10, tratados com tamoxifeno, 0,3mg/kg/dia), D (n=10, diabéticos induzidos por estreptozotocina, 45mg/Kg) e DT (n=10, diabéticos tratados com tamoxifeno). Foram dosados os analitos, glicose, colesterol total, triglicérides, proteínas totais, albumina, uréia e creatinina utilizando Kits Labtest através do analisador Cobas Mira (Alemanha,1996). RESULTADOS: o grupo T apresentou diminuição do colesterol total e triglicérides em relação ao C, e o grupo D um aumento em relação aos demais. Para as proteínas totais foi observado um aumento no Grupo T em relação ao C. A albumina diminuiu nos grupos D e DT em relação aos grupos C e T. Nos níveis de uréia houve um aumento no grupo D e DT em relação aos grupos C e T. CONCLUSÃO: Em relação ao perfil lipídico foi constatado que durante o período de 60 dias o tratamento com tamoxifeno promoveu uma diminuição dos níveis séricos de colesterol e triglicérides, mesmo associado a condição de Diabetes mellitus.
Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Colesterol/sangue , Diabetes Mellitus Experimental/tratamento farmacológico , Antagonistas de Estrogênios/uso terapêutico , Metabolismo dos Lipídeos/efeitos dos fármacos , Tamoxifeno/uso terapêutico , Triglicerídeos/sangue , Albuminas/análise , Creatinina/sangue , Diabetes Mellitus Experimental/sangue , Proteínas/análise , Ratos Wistar , Estreptozocina , Ureia/sangueRESUMO
OBJETIVO: Considerando-se que importantes avanços científicos têm sido obtidos através de estudos com Diabetes mellitus experimental, e que a ação do tamoxifeno em humanos permanece obscura, o presente trabalho objetiva acompanhar as modificações promovidas pelo diabetes e tamoxifeno no perfil eletroforético das proteínas plasmáticas. MÉTODOS: Foram utilizados 27 ratos fêmeas Wistar (180-220g peso corporal), divididos randomicamente em 5 grupos: C1 (n=3, receberam veículo), C2 (n=3, sem tratamento), T (n=5, tratados com tamoxifeno, 0,3mg/kg/dia), D (n=8, diabéticos experimentais por estreptozotocina, 45mg/Kg) e DT (n=8, diabéticos tratados com tamoxifeno). A eletroforese foi realizada em acetato de celulose, pH 8,6-8,8, cuba TECNOW, e as fitas foram coradas em Ponceau S. As proteínas totais foram determinadas pelo método do Biureto (Kit Labtest). Os proteinogramas foram obtidos em densitômetro BioSystems BTS-235. RESULTADOS: Albumina diminuiu progressivamente nos grupos T, D e DT; a fração a1 aumentou nos grupos T e DT; a fração a2 aumentou nos grupos T e D, havendo efeito aditivo no grupo DT; a fração b aumentou nos grupos T e D; a fração g aumentou nos grupos T, D e DT. CONCLUSÃO: Os resultados indicam uma resposta de fase aguda, com efeito aditivo do tamoxifeno e diabetes, sugerindo uma provável lesão hepática.